DISCLAIMER
Este blog não tem pretenções literárias. Todos os textos postados aqui são produto de uma mente um tanto inquieta e, como tal, em constante busca de respostas para as inúmeras perguntas que teimam em surgir sem serem convidadas. Leitores que caírem, propositalmente ou não, nesta toca devem, portanto, abster-se de julgamentos de valor e tentar ler esses pequenos posts sem preconceitos...


quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Saudades

Me apaixonei por você num relance
você tremia nos meus braços
com medo da vida
e eu dizia tudo bem, eu também
já tremi de medo...
levei você comigo
te pus na minha cama
e afaguei seus pelinhos eriçados
(você tem os pelos arrepiados até hoje...)
e você dormiu a noite toda encostadinha em mim.
Não fui eu quem te deu teu nome
mas ele coube direitinho em você,
que tem cor de biscoito
e é doce como um também.
Sua ausência dói todo dia
e à noite sinto a falta
da sua presença quente e calada...
minha única saída
é te lembrar nessas fracas linhas
que não te fazem jus.

3 comentários:

Anônimo disse...

Nós pensamos que somos donas desses bichinhos lindos,mas somos reféns,sei como é isso.Bjs.

Claudia disse...

Está emocionante, Dulce. Adorei.
Beijos,
Claudia

Fátima Loup disse...

Conheço essa dor de algumas vezes e a temo em algum momento futuro.

Parabéns